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04
apr

ENCONTRAR UMA OCUPAÇÃO É O CAMINHO PARA A ABSTINÊNCIA DAS DROGAS



Psicólogo especialista na orientação contra o uso de drogas afirma que o esporte, o trabalho e outras formas de ocupação auxiliam muito no tratamento

O primeiro passo para um dependente químico livrar-se das drogas é admitir a dependência. A partir daí, ele recorre a tratamentos, busca orientações, mas o risco de recaída é sempre eminente. “Infelizmente, a maioria dos usuários que tenta parar recai”, afirma o psicólogo Dionísio Banaszewski, que trabalha há mais de 20 anos com orientação e tratamentos contra o uso de álcool e outras drogas. Para evitar a recaída, é fundamental, segundo o especialista, encontrar uma ocupação, como o esporte, o trabalho ou a caridade.

“Enquanto a pessoa mantiver sua mente ocupada com essas atividades, conseguirá evitar a compulsão”, diz o psicólogo. Isso acontece, segundo Dionísio, porque normalmente o caminho que leva às drogas é um enorme vazio existencial. “A pessoa busca preencher, com as drogas, alguma carência ou vazio muito grande”, afirma. Por isso, quando encontra uma ocupação que lhe satisfaça, o dependente deve adotá-la, mas sem descuidar da resolução interna dos seus problemas.

Um exemplo curioso é o de Fernanda Elodia Rossa, que escreveu seu depoimento no Portal Exercite-se.com. Ela conta que era dependente química e chegou a usar crack, mas que sua dedicação à corrida a tirou do vicio. “Estou limpa há 4 anos, 3 meses e 17 dias, mas só vale para o dia de hoje. Não pretendo mais usar. Devo isso às corridas”, disse a nova atleta, que participou da prova do Circuito das Estações Adidas no último final de semana e está se preparando para correr a São Silvestre, em São Paulo, no final do ano.

Dionísio afirma que o exemplo de Fernanda é um caso de dedicação e boa vontade exemplares, certamente motivado, entre outras coisas, pelo amor à família que ela demonstra (“Tentei realizar este sonho para minha mãe”, disse Fernanda no seu testemunho). Mas, para levar adiante o sonho de ser atleta, não basta a dedicação, é preciso manter-se alerta.

O psicólogo lembra que essa recomendação vale para todos os dependentes que querem livrar-se das drogas: encontrar uma ocupação que lhe preencha é fundamental, mas não é suficiente. É preciso conhecer-se, saber os motivos que levaram a desenvolver a doença e procurar combater essa causa, buscando ajuda e orientação profissional sempre que necessário.

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Publicado em: 04/04/2012 Categoria: Dionísio
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01
dec

MAIS DA METADE DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO SÃO CAUSADOS PELA INGESTÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS


Psicólogo que trabalha com prevenção, orientação e tratamento de dependentes químicos alerta que o álcool é um dos mais graves problemas sociais

Você sabe o que é “binge drinking” ou “beber em binge”? É o termo utilizado para se referir às pessoas que não têm o hábito de beber, mas que, esporadicamente, bebem em grande quantidade. De acordo com o psicólogo Dionísio Banaszewski, especialista em trabalhos de prevenção, orientação e tratamento de dependentes químicos, essas situações são responsáveis por grande parte dos acidentes de trânsito registrados em todo o país. Estima-se que, nos finais de semana, pelo menos 400 pessoas morram em acidentes de trânsito no Brasil. Cerca de 60% dessas mortes no trânsito são causadas por imprudência devida ao consumo de bebidas alcoólicas.

Para se reduzir esses números, segundo o especialista, é preciso se investir em orientação e informação. Em 2003, quando presidiu o Conselho Regional de Psicologia do Paraná, Dionísio promoveu uma parceria entre o CRP-PR e varas de delito de trânsito para levar orientação a pessoas que estavam sendo julgadas por crimes de trânsito. Em quase a totalidade dos casos analisados, foi constatado que havia consumo de bebidas alcoólicas. Pela relevância do trabalho desenvolvido, o CRP-PR foi condecorado com menção honrosa no Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito.

“Quando se leva informação às pessoas, o comportamento muda”, garante o psicólogo. Dionísio Banaszewski critica a impunidade em relação aos crimes de trânsito no Brasil. Na maioria das vezes, os causadores de acidentes pagam fianças e permanecem em liberdade. Mesmo nos casos de maior visibilidade, em que a sociedade toma conhecimento e manifesta indignação, as histórias raramente terminam em punição exemplar, como prisão dos criminosos, por exemplo. “É preciso fazer uma soma de trabalhos nas mais diferentes frentes, desde a prevenção até a punição. Defendo a educação continuada, que envolve orientação, fiscalização e punição nos casos de crimes”, afirma. Um exemplo da indignação do especialista é o fato de a lei permitir que os motoristas se neguem a fazer o exame do bafômetro. “Quem não deve não teme. O bafômetro pode ser uma defesa para quem não ingeriu bebidas alcoólicas, uma prova a seu favor. Por outro lado, não fazer o exame deveria ser visto como presunção de culpa”, argumenta, defendendo mudanças na lei. “Está mais do que na hora de nossos legisladores pensarem nisso”, alfineta.

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Publicado em: 01/12/2011 Categoria: Dionísio
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28
nov

VIOLÊNCIA E ÁLCOOL ESTÃO INTIMAMENTE LIGADOS, ALERTA ESPECIALISTA


Psicólogo afirma que é importante separar a violência cotidiana da delinquência, mas ambas crescem com o uso das drogas e bebidas alcoólicas

O crescimento dos índices de violência doméstica, assaltos, sequestros e outros casos típicos de centros urbanos, que cada vez mais invadem cidades de todos os portes, chama a atenção não só de autoridades da segurança pública, mas também de especialistas em analisar o comportamento humano. O psicólogo Dionísio Banaszewski, que há mais de vinte anos estuda e combate a dependência química, afirma que a violência está intimamente ligada ao uso de drogas, especialmente o álcool, que, segundo ele, é o maior responsável por mortes violentas em todo o país.

O psicólogo percebe, em seus estudos, que o álcool está mais ligado aos casos de violência doméstica e acidentes de trânsito. Já nos casos de violência ligada à delinquência – assaltos, roubos, etc – a ligação é direta com o uso das drogas ilícitas, principalmente o crack. Ele lembra ainda que o uso de drogas “é causa e consequência da violência”. “Causa porque as pessoas buscam as drogas pelas pressões da urbanidade moderna. E consequência porque o consumo leva os cidadãos a cometerem ainda mais atos violentos”, comenta.

A droga é um dos mais visíveis elementos disparadores de toda essa violência, de acordo com o especialista. Um dos principais efeitos das drogas nos organismos é tirar das pessoas o senso de limite. “Ela descortina a censura natural da vida em sociedade. E, sem essa noção de limite, os indivíduos com tendência mais violenta se utilizam dessa descompensação psíquica, dessa sensação de ‘liberdade’, para dar vazão à mais profunda agressividade”, explica o psicólogo.

Uma das ações mais efetivas para reduzir os índices de violência, na visão do psicólogo, é a criação de mecanismos legais para coibir o uso de drogas. Ele cita como exemplo as cidades que adotaram medidas como a proibição da venda e consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas e o fechamento, em horários predeterminados, de bares e estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas. “Esses municípios já registraram a redução dos casos de violência, comprovando que o incentivo ao uso de álcool leva também às drogas ilícitas e, obviamente, à violência crescente”, argumenta.

Os resultados só serão efetivos, de acordo com o especialista, se a sociedade e os governos investirem na prevenção. “Os investimentos para o combate às drogas devem ser divididos de forma que 90% dos recursos sejam investidos em prevenção”, defende. Dionísio lembra que as leis brasileiras já são relativamente suficientes para coibir o abuso, mas questiona a falta de fiscalização: “Onde estão as autoridades para fazer valer a lei que já proíbe a venda de álcool para menores de idade, por exemplo?”, provoca.

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Publicado em: 28/11/2011 Categoria: Dionísio
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28
nov

DROGAS: PODER PÚBLICO DEVE INVESTIR MAIS EM PREVENÇÃO DO QUE EM REPRESSÃO, DEFENDE ESPECIALISTA


Psicólogo alerta que as drogas estão em todas as classes, mas que os governos não atendem quem mais precisa – a periferia

“Dependência química é a doença mais democrática que existe. Pena que as autoridades não agem com a mesma democracia no combate e prevenção.” Com esta declaração, o psicólogo Dionísio Banaszewski, especialista na orientação, prevenção e combate ao uso de drogas, alerta para a importância de uma presença maior do poder público nas políticas de prevenção e combate às drogas, principalmente nos bairros mais pobres das cidades.

As drogas estão cada vez mais presentes em todas as classes sociais. Jovens ricos e pobres, de escolas particulares e públicas, são seduzidos a cada dia pelo tráfico e se envolvem com o uso de drogas lícitas e ilícitas. Mas quem mais sofre os efeitos desse alastramento são os mais pobres, segundo denuncia o especialista. “O sofrimento com as drogas é generalizado: famílias se desestruturam, a violência se espalha... Mas o problema é ainda mais sensível nas populações menos assistidas, porque boa parte das ações preventivas e de orientação não chegam até a periferia”, argumenta.

O especialista denuncia que o poder público, nas suas mais diversas esferas (federal, estaduais e municipais) ainda age muito no combate e pouquíssimo na prevenção ao uso de drogas. “Antes de ser um problema de polícia, as drogas são um problema social e cultural” comenta. “E o que primeiro chega às classes mais desassistidas é a repressão”, analisa. Dionísio defende que a melhor arma para se evitar o uso abusivo de álcool e drogas é a informação.

“Infelizmente, os dois últimos lugares a que chega o dependente químico são a Justiça e o psicólogo, quando deveria ser o contrário”, compara. Quando chega à Justiça, o dependente já cometeu algum tipo de delinquência que o levou às mãos da polícia. Se houvesse um trabalho preventivo, a violência não se instalaria, de acordo com a visão de Dionísio Banazsewski. Da mesma forma, a preparação psicológica deveria ser preventiva e para toda a família. “Infelizmente o que a gente vê são autoridades e profissionais envolvidos na questão falando em recuperação do usuário, sem sequer discutir a questão da prevenção. O trabalho preventivo é o único que pode, de fato, promover uma mudança cultural que leve à redução do problema social das drogas”, conclui o especialista.

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Publicado em: 28/11/2011 Categoria: Dionísio
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28
nov

POR QUE É TÃO COMUM A CONVIVÊNCIA DE ARTISTAS COM DROGAS E ÁLCOOL?


Especialista afirma que o consumo muitas vezes e motivado pela ilusão de que a droga poderá dar sensação de liberdade ou facilitar processo criativo

A morte prematura da cantora Amy Winehouse despertou a curiosidade sobre o fato de tantos artistas se perderem no consumo exagerado de álcool e outras drogas. Os motivos que levam à drogadição vão muito além de simplesmente uma facilidade maior de acesso ou a curiosidade por experiências de relaxamento e excitação. Segundo o psicólogo Dionísio Banaszewski, que trabalha há mais de 20 anos no combate ao uso de drogas e álcool, os dependentes químicos são, em geral, pessoas de uma sensibilidade muito grande e que não têm estrutura emocional para lidar com algumas situações da vida. “O consumo de substâncias acaba servindo como suporte para esse enfrentamento”, diz o especialista.

O psicólogo lembra que todos se referem a alcoólatras, por exemplo, dizendo: “Ele é tão bom, pena que bebe!”. A frase, segundo Dionísio, é uma demonstração de que a droga representa, para o dependente, o suporte para enfrentar as realidades da vida.

A negação a qualquer tipo de ajuda é uma das principais características do comportamento do dependente. Na música mais conhecida de Amy Winehouse, “Rehab” (Reabilitação), a artista cita que não precisa de internação, e sim de um amigo que lhe dê a mão. De acordo com Dionísio Banaszewski, nessa fase de intoxicação de um dependente químico, é difícil para ele ter a clareza e a autocritica suficiente para decidir sobre o melhor caminho. Por isso, é recomendável uma atitude firme das pessoas que convivem com o dependente, para ajudá-lo a ter uma percepção clara dos fatos. “Fica claro, na música, que a negação vai além da sua relação com a droga, mas também atinge sua relação consigo mesmo, seus sentimentos... e com sua própria vida”, explica o psicólogo.

A história tem mostrado quantos ídolos se perdem nas mesmas situações de Amy Winehouse, tanto lá fora como aqui mesmo, no Brasil e até no Paraná. Casos como Elvis Presley, Kurt Cobain, Janis Joplin, Raul Seixas, Elis Regina, o paranaense Ivo Rodrigues do grupo Blindagem, são exemplos de sensibilidade extrema que o mundo perdeu em mortes prematuras. Por outro lado, salienta Dionísio, há casos emblemáticos também de artistas e celebridades que acordaram ou foram acordados a tempo de buscar socorro. É o caso do comentarista esportivo Casagrande, o ator Fábio Assunção, e do compositor e cantor Eric Clapton, que chegou a construir uma comunidade terapêutica para tratar de dependentes químicos e escreveu o livro “Eric Clapton – autobiografia”. “Recomendo muito a leitura desse livro, pois o autor relata a realidade da dependência física, conceituando-a a partir de sua própria experiência”, diz o especialista.

É comum que os usuários se neguem a perceber a doença. Nesses casos, é importante que alguém de sua convivência o alerte sobre a importância de tratamento e acompanhamento psicológico. Dionísio Banazsewski lembra ainda que a família também deve buscar orientação e tratamento, muitas vezes antes mesmo da abordagem do próprio usuário de substâncias psicoativas. “Nunca devemos desistir de um dependente químico. Sempre existe uma possibilidade de salvação. Mesmo que ele não se recupere, não vamos pagar pela omissão”, conclui o psicólogo.

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Publicado em: 28/11/2011 Categoria: Dionísio
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