O empresário brasileiro encerrou o primeiro semestre de 2013 menos otimista sobre as perspectivas para a economia do País e o ambiente de negócios. Porém, ele está bem mais disposto a investir, como aponta o International Business Report (IBR), relatório trimestral realizado pela consultoria internacional Grant Thornton. O estudo, feito com mais de 12,5 mil empresas em 44 países, mede a percepção das diferentes economias sobre a expectativa para os próximos 12 meses. No Brasil, foram entrevistadas 300 companhias.

No segundo trimestre, o nível de otimismo no Brasil caiu para 43%, o menor desde o segundo trimestre de 2011 (40%). No primeiro trimestre, essa fatia era de 48% e, no segundo trimestre do ano passado, 66%. Segundo Leandro Scalquette, sócio da Grant Thornton Brasil, as políticas desencontradas do Governo – que pioram o ambiente dos negócios – e a alta inflação, além do ambiente externo desfavorável, são fatores apontados pelo executivo como base para a escalada no descontentamento empresarial.

Por outro lado, a intenção de investir em plantas fabris e máquinas subiu a 67% - maior nível desde 2010. "O fato de o empresário brasileiro estar menos otimista, mas querendo investir, pode parecer contraditório, mas é leitura bastante consciente", disse Scalquette. "O céu não está mais tão azul quanto antes, mas não investir agora é tornar isso ainda pior no futuro. Se o problema hoje é falta de infraestrutura, a indústria terá que investir para, ao menos, manter o nível atual de entrega", conclui.

Fonte: Valor Econômico

Pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) mostra uma queda de 7,7% na intenção do consumidor, na comparação de julho de 2013 com julho de 2012. O levantamento foi feito no início do mês com base em 18 mil questionários aplicados em todo o País.

O índice atingido, de 124,9, é o menor da série de levantamentos, iniciada em 2010. A pontuação no mês passado foi de 130,1, em escala de 0 a 200.

O estudo mede o sentimento dos consumidores em relação a sete itens, como a satisfação com a renda e a sensação de segurança de permanência no emprego.

O resultado negativo, segundo a CNC, é reflexo do nível de endividamento elevado, das altas taxas de juros e da retirada gradual de medidas de estímulo, como o IPI reduzido de veículos e da linha branca.

A inflação também foi vilã, aponta o economista Bruno Fernandes, da Confederação. "Por mais que esteja agora em um nível melhor, a inflação comprometeu a renda das famílias ao longo de todo o primeiro semestre."

Outro motivo apontado por ele foram as manifestações que explodiram no País durante o mês de junho. "As pessoas ficaram com um pouco de receio de ir às ruas para gastar e, diante de tantos pedidos de mudanças, diminuíram o otimismo sobre o futuro", diz Fernandes.

Fonte: Folha de São Paulo – em Supermercado Moderno

A cerimônia para a entrega do Prêmio Empresário do Ano 2013 para Fernando José de Faria Ferraz, do grupo FA Maringá, será em 23 de agosto. Os convites para o evento que acontecerá no Moinho Vermelho Buffet, às 20 horas, já estão à venda na secretaria da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), que é uma das realizadoras do prêmio, ao lado do Sivamar,Apras e Fiep. O convite custa R$ 80.

Ferraz foi escolhido em 21 de maio por uma comissão julgadora depois que seu nome foi um dos que recebeu maior número de indicações na primeira fase do processo, com a participação de 26 entidades.

O homenageado chegou ao Brasil com 18 anos e iniciou carreira como caixeiro viajante na S/A Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. Depois abriu uma loja de tecidos e confecções em Guaíra, junto com o irmão, Mário. Três anos depois iniciou a carreira industrial com a Fábrica de Acolchoados Maringá (hoje FA Maringá), em um barracão de 300 metros quadrados e produção de 250 acolchoados por dia. Os negócios se expandiram ao longo dos anos e hoje a F.A. Maringá é composta por fábrica de colchões, espumas, lençóis e roupas, possui três lojas no setor atacadista de moda, além das marcas Convicto (masculina) e Sideral (feminina). A empresa tem o mais antigo CNPJ da indústria do vestuário da cidade e emprega mais de 500 funcionários, que produzem peças vendidas em todo o Brasil.

Ferraz é casado com Erna e tem cinco filhos, 12 netos e um bisneto. Durante sua trajetória em Maringá, ele também se destacou como um membro ativo na sociedade. Desde 1968 integra a diretoria do Centro Português de Maringá e do Conselho das Comunidades Portuguesas do Paraná. Ajudou a fundar o Elos Clube Maringá em 1982, que tem por objetivo difundir a cultura portuguesa no Brasil. Em 1999 recebeu a Medalha de Mérito Industrial, concedida pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), e em 2012 foi homenageado com o título “Guerreiro do Comércio”, da Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio).

O empresário diz que os pilares para ser um bom empreendedor são “tomar atitudes no tempo certo, ou seja, estar atento às mudanças, às tendências tecnológicas, e principalmente, ao que o mercado está pedindo. Outro fator importante é manter a saúde financeira da empresa, trabalhando modelos de negócios lucrativos, reinvestindo e mantendo seu capital. Também é necessário lembrar que sozinho não se chega a lugar nenhum. Outro pilar importante é cumprir os compromissos firmados com clientes, fornecedores, colaboradores e sociedade, sendo transparente e ético com todos”.

Histórico do prêmio

O Prêmio Empresário do Ano sucedeu o Comerciante do Ano, premiação criada em 1980 pelo Sivamar, em homenagem ao Dia do Comerciante, celebrado em 16 de julho.

Em 1998 a ACIM passou a ser co-promotora do evento e, em 1999, o nome do prêmio foi alterado, possibilitando que empresários de outros segmentos pudessem ser homenageados. No mesmo ano a Apras/Noroeste (Associação Paranaense de Supermercados) e a Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) passaram a ser parceiras na premiação.

Fonte: ACIM - Maringá

Consultor fala a empresários supermercadistas e equipes de trabalho sobre como melhorar a gestão financeira de uma empresa

A convite da APRAS - Associação Paranaense de Supermercados, o consultor Christian Nogarotto, presidente do Grupo MADE Soluções Completas para micro e pequenas empresas e sócio-diretor da MADE Controladoria, faz uma palestra a empresários do setor supermercadista e equipes de trabalho na noite desta quarta-feira, na sede da entidade.

A palestra irá abordar temas como capital de giro, estrutura do balanço, conceitos de capital de Giro circulante líquido, ciclo financeiro, capital de giro próprio e de terceiros. Nogarotto também falará sobre fatores geradores da falta de capital de giro (expansão, prazos médios, lucratividade, gerenciamento).

Segundo o palestrante, o tema é vital para o sucesso dos negócios no varejo. "Administrar o capital de uma empresa é conhecer sua saúde financeira e saber dosar os remédios certos para manter e melhorar essa saúde", afirma.

Sobre a MADE Controladoria

Especializada em monitoramento e controle de resultados em micro e pequenas empresas, a MADE Controladoria atua com metodologia exclusiva, registrada na Biblioteca Nacional. A empresa tem como principal objetivo poromover a autossuficiência na gestão. Com intervenção rápida dos técnicos, a gestão recupera a saúde financeira e os gestores vêem aumentar sua lucratividade. A MADE Controladoria trabalha nas empresas clientes com o propósito de promover "a volta ao lucro em 180 dias".

Sobre o GRUPO MADE:

Sete empresas unidas em torno do objetivo principal de promover soluções completas para a gestão da micro e pequena empresa, nas mais diversas áreas: gestão, controladoria, contabilidade, suporte jurídico, comunicação, redes sociais e capacitação.

SERVIÇO:

Local: Apras Maringá – Rua das Carnaubas 43 , Parque das Bandeiras

Data: 17/07/2013 (Quarta-feira)

Horário: 19:00 às 21:00 h.

Fonte: AW Comunicação - Assessoria de Imprensa GRUPO MADE

É o segundo mês consecutivo em que há predomínio de queda no valor da cesta básica, de acordo com pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Das 10 retrações, as maiores foram registradas no Rio de Janeiro (-3,55%), Vitória (-3,14%), Manaus (-2,07%) e Belo Horizonte (-2,0%). Os aumentos ocorreram em oito capitais, entre as quais se destacam Aracaju (3,05%), Brasília (2,87%) e Recife (1,97%).

A capital paulista – apesar da queda de 0,46% no preço da cesta básica no ultimo mês – continuou a ser a localidade com o maior valor para o conjunto de produtos essenciais: R$ 340,46.

Depois aparecem Porto Alegre (R$ 329,16), Manaus (R$ 316,29) e Vitória (R$ 315,63). Já Aracaju (R$ 248,07), Salvador (R$ 260,20) e Campo Grande (R$ 275,91) tiveram os menores valores médios.

Segundo o Dieese, com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, o salário mínimo necessário, que pela legislação deve ser capaz de suprir as despesas de um trabalhador e sua família, deveria ter sido de R$ 2.860,21, ou seja, 4,22 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678,00.

No acumulado do ano até junho, as 18 capitais avaliadas apresentaram alta nos preços. As mais expressivas foram registradas em Aracaju (21,57%), João Pessoa (20,02%) e Recife (19,17%). Os menores aumentos foram verificados em Florianópolis (6,00%), Belo Horizonte (6,05%) e Vitória (8,50%).

Fonte: O Estado de S. Paulo e Exame Online (divulgada em Supermercado Moderno)